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Desde a descoberta das Américas até os dias de hoje, uma parte das Américas, AINDA, luta por sua Independência. A 'América Latina: Pobre, de Tão Rica' – luta por ser reconhecida como lugar independente ante a, infelizmente, ainda, assédio praticamente sexual e político da "América de Cima", vulgo, Estados Unidos da América, USA, também conhecido como o "Estuprador de Estados"!
Não é de agora que a America de Cima, EUA, interfere e introjeta "revoluções" em estados os quais a sençação de lacaio não se estabelece. Vide Allende no Chile, João Goular e o Golpe da Ditadura Militar no Brasil em 1964, Ukrania agora em 2014, etc.
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De Oliver Stone, "Ao Sul Da Fronteira" - sobre o movimento Bolivariano na América do Sul! |
O renomado diretor de cinema Oliver Stone, e sua equipe viajaram do Caribe até o sul da Cordilheira dos Andes numa tentativa de explicar o fenômeno que é opresidente venezuelano Hugo Chávez na região e fazer um relato da recente guinada à esquerda na América Latina. Também tentam compreender a chamada Revolução Bolivariana de Chávez e o desenvolvimento social da região no século XXI.
Em adição a Chávez, Stone procurou evidenciar o trabalho de vários outros líderes latino-americanos de esquerda cujas políticas geralmente recebem atenção limitada da mídia estadunidense e europeia. Saõ eles: Evo Morales da Bolívia, Fernando Lugo do Paraguai, Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil, Néstor e Cristina Kirchner da Argentina, Rafael Correa do Equador e Raúl Castro de Cuba.
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De Oliver Stone, "Ao Sul Da Fronteira" - sobre o movimento Bolivariano na América do Sul! |
Questionado sobre o motivo que o levou a produzir o filme, Stone afirmou o seguinte:
"Acho Hugo Chávez uma figura extremamente dinâmica e carismática. Ele é solto, afetuoso e grande, um personagem fascinante. Mas quando volto aos States não paro de escutar essas histórias de terror sobre o "ditador", o "cara mau", a "ameaça à sociedade americana". Acho que o projeto começou a partir da demonização de líderes latinos pela mídia americana. E foi se tornando mais do que isso à medida que nos envolvíamos mais. A imprensa nos Estados Unidos dividiu o continente latino na "esquerda ruim" e na "esquerda boa". Acabaram de colocar Correa na esquerda ruim, junto com Morales e Chávez. Eles chamam Lula de esquerda boa. Não sei do que chamam a Kirchner ainda, mas acho que estão virando-se contra ela mais e mais. Você fica com essa distinção, que acho que é falsa".
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Hugo Chaves Presenteia Obama com: As veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano! |
Para complementar com uma indicação de literatura básica e contundente como um exame de Raio X da América Latina, leia o livro, de Eduardo Galeano - que o presidente Hugo Chaves presenteou Obama: As Veias Abertas da America Latina!
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Julian Assange mantido em cárcere forçado na Embaixada do Equador, pelo governo da Inglaterra! |
E fechando a minha presunção de relembrar quem é o povo da América Latina em contraposição aos Movimentos Fascistas e Militares na America Latina, Apoiados pelo "Bandido da Luz Vermelha de Cartola: Tio Sam", junto, como de praxe, das classes mais abastardas, no momento histórico que seja, trago aqui duas entrevistas dadas pelo economista americano Mark Weisbrot, co-presidente do Center for Economic and Policy Research de Washington, para a Carta Maior sobre as RECENTES eleições na Venezuela e a vitória chavista, que, segundo Marck: "só surpreende quem segue a vida do país através dos media dominantes".
Mark Weisbrot, que também preside à organização "Just Foreign Policy", foi co-argumentista do documentário de Oliver Stone "South of the Border"Foto Agência Andes/Flickr
Carta Maior: O resultado da eleição não deixa de surpreender. A oposição qualificou a disputa como um virtual referendo num país que, supostamente, estaria mergulhado no caos. O resultado confirma que o chavismo está vivo.
Mark Weisbrot: É que não há informação fidedigna a respeito do que acontece na Venezuela. Desde o início do chavismo, a informação é totalmente parcial. Um dos dados mais notáveis do qual ninguém fala é uma estatística que apareceu no Banco Mundial e que voltou a aparecer na semana passada na Cepal. É só fazer uma busca na internet para encontrar que, segundo o Banco Mundial, a pobreza caiu cerca de 20% na Venezuela em 2012. Essa é a maior diminuição de pobreza na América Latina e, provavelmente, no mundo.
Atribuem a Bill Clinton uma explicação contundente sobre sua primeira vitória presidencial: “é a economia, estúpido”. Pode-se parafraseá-lo neste caso dizendo “é a sociedade, estúpido”.
É a economia e a sociedade. A economia não anda bem, mas as pessoas não votaram só nos últimos nove meses. As pessoas votam em um projeto que já tem muitos anos. Os que escaparam da pobreza graças ao chavismo não ficarão novamente mergulhados na inflação porque não vivem de salários fixos, mas sim são autónomos. A vida dessas pessoas melhorou muito. A menos que haja um longo período em que essa situação mude, o chavismo seguirá ganhando. Das últimas 16 eleições, ganharam 15.
Ao mesmo tempo, os preços ao consumidor subiram 49%, no mercado negro o dólar vale sete vezes mais que o oficial, há desabastecimento de produtos básicos, desde leite até papel higiênico, e as reservas estão caindo. Em resumo: a economia não anda lá muito bem.
Certamente há problemas, mas a forte redução da pobreza no ano passado tem muito peso em uma sociedade como a venezuelana. Foram construídas centenas de milhares de casas, estão expandindo a educação e a saúde. Se a inflação continua, o governo pode perder apoio, mas por enquanto as pessoas pensam que a inflação vai baixar. Isso já ocorreu antes. Depois da greve petrolífera que terminou em 2003, a inflação chegou a 40% e depois caiu para 10%. As pessoas acham que no futuro vai ocorrer a mesma coisa.
Mas é um problema que pode desgastar a popularidade do governo. Como vão controlá-lo?
Não parece tão difícil. Em grande medida tudo vem do mercado negro. Nestes momentos, há uma bolha em torno do dólar da mesma maneira que houve uma bolha imobiliária nos Estados Unidos. Hoje o dólar está custando 50 bolívares no mercado negro. Estava a 18 em janeiro. A expectativa das pessoas é que o dólar seguirá aumentando, da mesma maneira que, nos Estados Unidos, as pessoas pensavam que o preço das casas seguiria aumentando. É certo que a inflação aumentou no ano passado, mas este ano teve um comportamento descontínuo.
Alcançou o seu máximo em maio com 6,1%, mas caiu para 3% em agosto e subiu de novo para 5,1% em outubro. Não é um cenário de hiperinflação. E esta bolha, como toda bolha, terminará explodindo.
Para muitos, o problema é que o chavismo é economicamente insustentável.
Isso é o que se vem dizendo nos últimos 13 anos, que a economia está a ponto de colapsar, mas isso nunca ocorreu. O argumento da oposição e dos meios de comunicação internacionais é que a Venezuela está no meio de uma espiral de desvalorização e inflação na qual o aumento dos preços solapa a confiança na economia e na moeda, provocando a fuga de capitais e o crescimento do mercado negro. O final de toda esta espiral é um processo de hiperinflação, aumento da dívida externa e da crise na balança de pagamentos. Mas não se entende por que um país que tem mais de 90 mil milhões de dólares de receita petroleira tenha uma crise na balança de pagamentos. No ano passado, as importações foram de 59 mil milhões de dólares e a conta corrente registrou um superávit de 11 mil milhões ou 2,9% do PIB. O governo não vai ficar sem dólares. Isso foi reconhecido pelo Bank of America na sua última análise.
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| Edward Joseph Snowden é um ex-analista de inteligência norte-americano que tornou público detalhes de vários programas que constituem o sistema de Vigilância Global da pela Agência de Segurança Nacional americana, NSA. |
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